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"Um Brado Retumbante"

 

Este número é resultado de uma nova fase da pesquisa da dupla, onde mesclam os estilos musicais desenvolvidos no espetáculo "Conc(s)erto de Improviso" , com o trabalho de expressão corporal inspirado na linguagem dos desenho animado, para interpretar o Hino Nacional de forma inusitada dando outros sentidos à letra do hino.

 Vídeo do número:

http://www.youtube.com/watch?v=GmcjoaxPw9c

"O Balé aquático das Guarda-vidas"


A dupla de palhaças "Coxines e Coxones" trabalham no posto de guarda-vidas.
Como ainda são novatas na profissão, precisam fazer diariamente o treinamento de salvamento.
Ao se relacionar com seus aparatos de trabalho: bóias, maiôs, tocas, binóculos e uma minúscula piscina inflável, as palhaças se vêem diante da realização de um sonho: apresentar sua maravilhosa coreografia de balé aquático.

A música começa e a coreografia se desenvolve lindamente...

até que um afogamento realmente acontece.
Coxines não sabe nadar e Coxones teve que utilizar todas as regras do treinamento de guarda-vidas para recuperar a boa saúde da parceira.
fotos: Leonardo Teixeira

Breve Currículo Numa Cia de Artes

A Numa Cia de Artes da Cooperativa Paulista de Teatro, foi fundada em 2005 pela atriz e bonequeira Roberta Casa Nova e a cantora, compositora e instrumentista Joana Flor. Dessa forma a junção da música e do teatro forma a base dos trabalhos desenvolvidos pela Companhia. A confecção e a manipulação de bonecos, aliadas à criação e execução ao vivo de trilha sonora gerou espetáculos e intervenções como: “Espantalhando Causos”, “ O que nasce das Águas”, “Professor Delta S”, entre outros. A linguagem do clown ou palhaço, já fazia parte da bagagem artística das fundadoras da Numa, sendo assim, o humor permeou desde sempre tais espetáculos e intervenções. Como aprofundamento da pesquisa do universo poético do clown, surgiram os espetáculos: “...Do que é efêmero” , denominado de performance poético-musical clownesca e o “Conc(s)erto de Improviso” um jogo interativo com o público. Realiza espetáculos em teatros, escolas, empresas e na rua, intervenções em espaços alternativos e oficinas.

Histórico de Apresentações da Companhia

SESC Bauru (SP)
Metrô São Paulo
IX Festival de Inverno de Amparo
SESC Santana (SP)
Centro Cultural São Paulo - CCSP (SP)
SESC São Carlos (SP)
Centro Cultural Max Feffer - Instituto Jatobás - Pardinho (SP)
SESC Ipiranga (SP)
I Festival de Arte Circense de Balneário Camboriú (SC)
II Festival Curitibano de Circo (PR)
SESC Pompéia (SP)
Congresso Internacional de Leitura - COLE 2007 – UNICAMP (SP)
“Encontro de Poetas” – UFSCar (SP)
Projeto Recreio nas Férias (Prefeitura de São Paulo)
Festival de Contação de Histórias (SMC São Paulo)
Bosques de Leitura (Setor de Bibliotecas da Pref. de São Paulo)
Virada Cultural (São Paulo)
SINPRO – Ponto de Cultura (Campinas)
Centro Cultural CPFL (Campinas)
VII Festival de Inverno de Amparo (SP)

Currículos


Roberta Casa Nova formou-se como atriz pelo Teatro Escola de Porto Alegre e possui Bacharelado em Dança na UNICAMP.
É fundadora da NUMA Cia de Artes onde pesquisa as linguagens do Clown e do teatro de animação. Em sua formação como palhaça estudou com Cristiane Paoli Quito, Beth Dorgan, Silvia Leblon, Ana Elvira Woo, Leo Bassi, Ésio Magalhães , Ricardo Puccetti, entre outros.
Confecciona e manipula bonecos das mais variadas técnicas de teatro de animação. Trabalhou nas Cias Articularte e Truks como atriz e manipuladora e como arte-educadora na ONG Sorri Brasil. Atualmente desenvolve projetos de intervenções e contação de histórias com bonecos
para instituições públicas e privadas.
Além da experiência com confecção e manipulação de bonecos para teatro e TV, ministra oficinas para jovens e adultos desde 2003 através de projetos da Secretaria Municipal de Cultura e pelo Governo do estado de São Paulo.








Jo Flor é cantora, compositora, poetisa e instrumentista, estudou violão clássico e popular, guitarra, percussão e canto lírico e participou de oficinas com Uakti e José Miguel Wisnik. É co-fundadora da Numa Cia de Artes onde pesquisa a linguagem da música com o clown. Em sua formação como palhaça estudou com Alberto Gaus, Ana Elvira Woo, Ésio Magalhães, Ricardo Puccetti e teve a rua e o público como grandes mestres.
Trabalhou diversas vezes na direção musical, composição e arranjo de peças e esquetes teatrais adultos e infantis. Também compõe trilhas para dança, como no espetáculo “Pés descalços caminham calados” com a bailarina Candice Didonet, que participou do RODA (São Paulo 2007) e cumpriu temporada de fevereiro à março de 2008 no projeto “Feminino na Dança” do Centro Cultural São Paulo.
Com o trio “Joana Flor & seus 2 Maridos”, onde atua como cantora, compositora, instrumentista e arranjadora, apresentou-se no Sesc Pompéia, Grazie a Dio!, Café Piu-piu, Centro Cultural São Paulo, Studio SP, SESC Campinas, abriu show para Arnaldo Antunes no projeto Mapeamento Cultural da Zona Leste (SP) em 2005 e fez show na 51ª Feira do Livro de Porto Alegre.
O Trio já gravou o Programa Novíssimos (ao vivo) na Rádio Eldorado com Patrícia Palumbo e teve três de suas músicas tocando no Programa Vozes do Brasil da mesma rádio.






"Con(s)certo de Improviso"

Apresentação:
Conc(s)erto de improviso é um jogo proposto ao público pelas palhaças Coxines e Coxones.
Neste jogo o público é convidado a escolher um estilo musical e um tema para que as palhaças criem composições espontâneas com letra e música improvisadas no momento da apresentação.

A parte musical fica por conta da Coxones que utiliza seus instrumentos de forma inusitada e criativa para corresponder aos pedidos de diferentes estilos musicais, enquanto Coxines utiliza adereços cênicos para incrementar sua interpretação nas canções criadas.
Neste “Concerto” o principal elemento é a relação de cumplicidade que é criada entre as “concertistas” e o público, tendo o acaso como aliado e o erro como oportunidade, o “conserto” de uma situação problemática pode se transformar na melhor cena.

Fotos: Ana Krein

"...Do que é efêmero..."

"As palavras...
Essas escrivaninhas de precipícios...
Como se penduram, alheias ao tempo,
Em segundos infinitos que duram mais que a vida.
E o tempo que elas correm,
Criaturas,
Além da existência de um deus,
Pra lá de onde nascem...
Transbordam nossos des(a)tinos.
Como são insípidas
Tanto quanto quando como
são surpresas
Pois nos nascem de um menos esperado,
De um soluço,
Uma parábase."
(Jo Flor)


Sinopse:

A dupla de palhaças: Coxines e Coxones apresenta músicas e poesias de sua autoria na performance poético musical clownesca “... Do que é efêmero”.
A temática central da performance é a relação com o tempo. O questionamento sobre a efemeridade das relações e dos acontecimentos aprofunda o lirismo e o humor, elementos inerentes à presença das palhaças que apresentam esse inusitado recital. 
  A efemeridade das coisas é o leitmotiv da performance que traz em suas músicas e poesias uma temática existencialista, destacando em si a celebração do aqui e agora.




Apresentação
“...Do que é efêmero” (performance poético-musical clownesca) é o resultado do encontro entre a cantora, compositora e poetisa Jo Flor (a palhaça Coxones) com a atriz e performer Roberta Casa Nova (palhaça Coxines).
Ao compartilhar com o público as músicas e poesias apresentadas, algumas características da personalidade da dupla de palhaças: Coxones e  Coxines, vão sendo delineadas através de um jogo cênico sutil e cheio de humor.
As sensações proporcionadas pelo espaço onde o trabalho será apresentado, aliadas às situações sugeridas pelas músicas e poesias, pela relação entre as palhaças e destas com a platéia são aproveitadas em cena, acrescentando novidades ao roteiro pré-existente.
Dessa forma, a solenidade de um recital poético é substituída pela descontração de uma performance clownesca, sem perder, contudo, a profundidade e o lirismo.
O tempero da linguagem musical fica por conta dos acompanhamentos percussivos que são executados com elementos de cena como por exemplo: folhas secas, garrafas de vidro, peneira e mala.

 

"Subversão

Você me subestimou
Me submesticou
Me submeteu
Você me subesclareceu
Me subpretendeu
Me subvencionou

Você me subentendeu
Me submereceu
Me subtransportou
Você me subsuportou
Me subpressionou
Me subconvenceu

Que eu te sobrecarreguei
Te sobrematizei
Te sabrearranquei
Então me sobrearrependi
Sobrecompreendi
E assim sobressaí
Sobrevivi."

(letra e música - Jo Flor e Roberta Casa Nova)

"Desde o entanto mais profundo que transportava certos desejos
Sempre tudo muito tanto
Que ao menos
Certo de se estar calado e mudo
O último segundo despoja-se de si mesmo
Como instantes avenidas
Que atravessam
A pausa."

(Jo Flor)
Fotos: Camilo Donoso